Um dos maiores fenômenos apresentados na indústria de games em 2011 com certeza foi The Elder Scrolls V: Skyrim. Isso porque o jogo utilizou elementos que vão contra um padrão atual da indústria, que nem todos gostam e que serão comentados logo a seguir.
Sendo o quinto jogo da série, certamente Skyrim não será o último título da franquia, pois ainda existem áreas do reino de Tamriel que podem ser exploradas futuramente em novas histórias. Mas algumas mudanças foram feitas em Skyrim, em comparação a seu antecessor, Oblivion, e que também merecem um destaque maior.
História
A história de Elder Scrolls é bastante complexa e coesa com os títulos anteriores da série, algo que todo apreciador de um bom RPG adora. O fato de utilizarem um grande continente e separarem os títulos de acordo com suas províncias permite uma abordagem muito mais profunda sobre a cultura de cada um dos povos de Tamriel, e certamente é algo que motiva o jogador a conhecer cada vez mais sobre seu passado.
Outro ponto interessante para os jogadores mais pacientes são os livros espalhados por todo o jogo. São centenas de livros que podem ser coletados, e cada um conta um pedacinho da história e costumes. Todo esse cuidado foi fundamental para alavancar Skyrim ao patamar de um dos melhores jogos de 2011.
Principais Mudanças
Os produtores de Skyrim pensaram em deixar o sistema de jogo mais simplificado, mas mantendo sua eficiência. Com isso, algumas habilidades existentes em jogos anteriores, como o Athletics e Acrobatics foram retiradas do jogo. Em compensação, cada raça de personagem possui uma habilidade especial diferente, que pode ser útil para estilos de personagens diferentes. Por exemplo, um High Elf pode regenerar magia rapidamente, algo que é bom para magos, e assim por diante.
Também foi retirado o Spellmaker, um recurso que permitia a criação de magias personalizadas, com vários efeitos simultâneos. No lugar do Spellmaker, o sistema de Skyrim é mais enxuto, com árvores de habilidades que conforme a evolução do personagem, permite aprimorar os efeitos das magias e demais habilidades de combate.
Gráficos
O ambiente de Skyrim é muito vasto e detalhado. É possível ver animais andando na floresta (ou te atacando), pessoas trabalhando em uma rotina constante nas cidades, e muitas outras coisas. Com vários traços herdados de outro jogo de sucesso da Bethesda, Fallout 3, é possível notar muitas semelhanças no cenário e na interface do jogo.
Por ser um mapa tão grande, é admirável o trabalho dos produtores ao inserir tantos detalhes. Isso sem falar nos detalhes dos personagens, com marcas de sujeira, rugas de expressão e até mesmo suor. A interação do jogador com elementos do cenário também é enorme. O jogador pode pegar objetos sobre a mesa, frutas, pedras? a lista de objetos interativos é gigantesca.
Viva a sua história
Skyrim possui uma história principal que pode ser jogada do início ao fim. Mas isso não significa que toda a graça do jogo irá terminar com o fim da trama principal. Existem inúmeras quests paralelas para serem feitas, e são literalmente, infinitas. Tudo graças a um sistema que cria missões aleatórias de menor nível para o jogador se manter ocupado o tempo todo.
E a maior vantagem disso é que não existe uma ordem para se fazer as missões. O jogador pode simplesmente, vagar sem destino para algum canto e descobrir novos lugares com missões e aventuras. Você pode criar sua história, e nunca será igual a do jogo anterior.
Isso faz com que cada personagem criado em Skyrim tenha uma experiência única e isso contribui para uma maior longevidade do jogo. Esses são alguns dos fatores que certamente, fizeram com que The Elder Scrolls V: Skyrim fosse considerado por muitos o melhor jogo de 2011 no seu gênero.
por TroLLPicleSS
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